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Existem alguns casos em que o procedimento é necessário para a melhora no sistema visual. Por exemplo, pessoas que apresentam bolsas palpebrais, sinais de ptose (queda da pálpebra por causas musculares), pseudoptose palpebral (queda da pálpebra em função do excesso de pele) e pterígio (quando uma membrana cresce sobre o olho em direção à pupila) demandam a correção plástica.
Uma outra alternativa para a correções na região dos olhos é a aplicação da toxina botulínica tipo A. É bem provável que você já tenha ouvido falar no uso da toxina botulínica para melhoria da pele, especialmente no rosto.
Ela atua como um relaxante na região, permitindo que a pele fique mais “calma” e com o aspecto de rejuvenescida.
Mas não é só isso! a toxina pode ser uma alternativa para tratar doenças como o estrabismo. Ele pode ser aplicado, bloqueando o neurotransmissor responsável por levar os sinais elétricos para os músculos, no caso, daquele que atua mais. Assim o músculo não recebe a mensagem e não realiza novas contrações.
Outra utilização oftalmológica é para tratar blefaroespasmos, que são contrações involuntárias dos músculos das pálpebras.
A toxina botulínica é uma neurotoxina, ou seja, ela afeta a ligação entre a musculatura e o sistema nervoso. Ao entrar em contato com o músculo ela bloqueia a acetilcolina, responsável por levar sinais elétricos do músculo ao cérebro. Este bloqueio causa paralisia temporária na musculatura, em função disso, é efetiva no tratamento das chamadas distonias orofaciais, que causam contrações involuntárias dos músculos do rosto.
A toxina botulínica é injetada diretamente na musculatura que desalinha os olhos. Uma vez paralisado, o músculo opositor tem a possibilidade de realizar o realinhamento da posição ocular. O tratamento exige algumas aplicações para maios sucesso e é seguro, podendo ser utilizado até mesmo em crianças.
Além destes distúrbios, a toxina botulínica pode ser utilizada em tratamentos para espasmo hemifacial, bruxismo, sudorese e alguns tipos de espasmos musculares como na Doença de Parkinson.
Sim, a aplicação é geralmente segura para a saúde ocular quando administrada por um profissional médico qualificado, como um oftalmologista ou neuro-oftalmologista. No contexto oftalmológico, a toxina é usada para tratar condições específicas que envolvem os músculos ao redor dos olhos, como o blefaroespasmo (espasmo das pálpebras), estrabismo (olhos desalinhados), e outros distúrbios musculares.
Algumas considerações sobre a segurança na área oftalmológica incluem:
Administração por profissionais qualificados: É crucial que a toxina seja administrada por um profissional treinado para garantir a precisão das injeções e minimizar riscos, como a aplicação incorreta que pode afetar outros músculos ou tecidos.
Dosagem apropriada: O sucesso e a segurança do tratamento dependem significativamente da dosagem correta, que deve ser ajustada individualmente pelo médico.
Monitoramento e acompanhamento: Pacientes tratados com toxina devem ser acompanhados para avaliar a eficácia do tratamento e identificar possíveis efeitos colaterais.
Efeitos colaterais possíveis: Embora geralmente seja seguro, pode causar efeitos colaterais como ptose palpebral (pálpebras caídas), ressecamento ocular, ou irritação. No entanto, esses efeitos são geralmente temporários.
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Veja se suas dúvidas estão nas nossas perguntas frequentes
A cirurgia é indicada para pessoas acima dos 40 anos, graças aos sinais de envelhecimento e a perda da elasticidade da pele. Mas também, casos como: Bolsas de gordura que surgem nas pálpebras, pálpebras mal posicionadas ou com aspecto caído, pacientes com ptose ou pseudoptose palpebral, eliminação de rugas, remoção da bolsa de colesterol, que pode ser formada na pálpebra, chamada “xantelasma”.
Os efeitos geralmente começam a ser notados dentro de 24 a 48 horas após a injeção, com resultados completos visíveis em cerca de 1 a 2 semanas. Os efeitos podem durar entre 3 e 6 meses, dependendo da área tratada e da resposta individual do paciente.
Sim, quando administrado por um profissional qualificado, é considerado seguro para uso a longo prazo. Muitos pacientes recebem tratamentos por vários anos sem problemas significativos. No entanto, é importante ter um acompanhamento médico regular para monitorar a eficácia e segurança do tratamento ao longo do tempo.
